
CADEIRA Nº 40
Patronesse Francisca Júlia da Silva Münster
Francisca Júlia da Silva Munster nasceu na antiga Vila de Xiririca, hoje Eldourado, no vale do Ribeira/SP; e faleceu em 01 de novembro de 1920, em São Paulo/SP. Começou a colaborar na imprensa paulistana e carioca aos vinte anos. Escreveu para A Semana, alcançando prestígio literário rápido. Em 1895, lançou o seu primeiro livro, Mármores. Sua poesia foi dividida em duas partes: a parnasiana, com a qual obteve pronta celebridade, e a simbolista, nesta incluídos também os poemas de finalidade mística e moral. No seu parnasianismo, a poeta seguiu rigorosamente os padrões franceses de impessoalidade e impassibilidade; uma plástica e sonora, em que professou a "arte pela arte". Poeta do Impassível, valeu-se de uma linguagem e de figuras mitológicas e históricas próprias de um gosto parnasiano, encantou os seus contemporâneos. Seus últimos poemas denotam algumas tendências ao simbolismo. Sobre seu túmulo está a estátua da “Musa Impassível”, de Victor Brecheret, em homenagem a um de seus poemas mais famosos. Obra poética: Mármores (1895), Livro da Infância (1899), Esfinges (1903).